quinta-feira, 30 de junho de 2011
MITOLOGIA - A TERCEIRA GERAÇÃO
domingo, 26 de junho de 2011
HOUROU MUSUKO
quarta-feira, 22 de junho de 2011
LASANHA DE PANQUECA
terça-feira, 21 de junho de 2011
A DIVINA COMÉDIA
Eu já havia lido A DIVINA COMÉDIA há muito tempo e por conta de um trabalho atual, acabei tendo de revisitar a obra. Cheguei a conclusão que este é um livro melhor aproveitado na vida adulta. Tem um bocado de coisas que não havia compreendido antes e que se tornam claras agora. A grande obra de Dante Alighieri não necessita recomendações, já é consagrada na literatura clássica como uma obra imortal e obrigatória para os que apreciam a boa literatura. Dante tornou-se órfão de pai e a mãe o abandonou logo após ter nascido, em Florença, em 1265. Criado por parentes, imaginativo e místico, já aos 9 anos de idade se apaixonou pela musa de sua obra, uma mulher casada: Beatriz. Poucas vezes a viu, e ela certamente nunca imaginou que seria lembrada através dos séculos pelos poemas de Dante. Aos 30 anos, passou a tomar parte na intensa vida política de sua cidade, e em 1300, o poeta foi preso por forças invasoras, pela acusação falsa de corrupção, e exilado. Um decreto de 1302 o condenava a ser queimado vivo se voltasse e fosse preso novamente. Enquanto isso, casou-se com Gemma Donati, com quem teve 3 filhos (deu à menina o nome de Beatriz), mas logo enviuvou. A Comédia (o título "divina" foi acrescentado mais tarde, pelos cultores de sua obra) foi composta durante as andanças do exílio. (Em 1315, Florença promovera uma anistia geral, mas Dante se recusara a voltar por não ter sido declarada sua inocência das acusações que lhe haviam feito). O belo poema em três parte ("O Inferno", "O Purgatório" e "O Paraíso") foi concluído em 1321, pouco antes da morte de Dante em Ravena. Esta acabou se tornando a grande obra literária que vai da queda do Império Romano ao início da Renascença, dando à Idade Média um instante de glória final. Transcrevo embaixo o Canto 1 da obra para os que ficaram curiosos:
segunda-feira, 20 de junho de 2011
ALFRED HITCHCOCK - Parte 1
Alfred Hitchcock, considerado o mestre do cinema de suspense, nasceu em Londres em 1899 e morreu em 1980. Filho de um feirante, Hitchcock galgou aos poucos sua posição de diretor, estreiando seu primeiro sucesso em 1926, com o Inquilino que foi baseado no personagem Jack, o estripador. Foi aqui que Sir Alfred iniciou seu hábito de aparecer em uma cena como um coadjuvante, uma de suas marcas registradas. Ao longo dos anos esta sua aparição repentina começou a gerar tanta ansiedade nos espectadores que para não comprometer o interesse pela trama, o diretor começou a surgir logo nos primeiros minutos.
Em 1929 fez o primeiro filme sonoro britânico que no Brasil recebeu o nome de Chantagem e Confissão. Inicialmente esse filme havia sido concebido para ser mudo.
Em 1934 fez O Homem que Sabia Demais que acabou sendo regravado com outros atores em 1956.
Esse filme influenciou gerações. Tem até uma música que recebeu o mesmo título do filme feita pelo Skank.
Em 1935 fez outro filme chamado Os 39 Degraus. Aqui ele usa pela primeira vez uma técnica chamada MacGuffin que é uma desculpa argumental que motiva os personagens a desenvolver uma história que não tem importância para a trama em si. É algo semelhante ao que a Agatha Christie faz em suas histórias para ir enganando o leitor de modo a manter o suspense sobre o suspeito até o final. Este também foi o primeiro filme onde se vê a fuga de um inocente.
Em 1938 ele lança A Dama Oculta que conta a história de uma intriga internacional.
Estes filmes chamaram a atenção de Hollywood para o diretor tanto que o produtor David O. Selznick chamou-o para trabalhar. Hitchcock mudou-se para os Estados Unidos em 1939 e tornou-se cidadão norte-americano em 1955. Seu primeiro filme americano foi Rebecca, que rendeu ao cineasta sua primeira indicação ao Oscar. Rebecca ganhou o Oscar de melhor filme, mas Hitchcock perdeu na disputa de diretor. Hitchcock era um grande fã dessa escritora inglesa, a Daphne du Maurier, e além de Rebecca, filmou outros dois livros dela.
Em 1940 (durante a segunda guerra) gravou Correspondente Estrangeiro que também foi indicado ao Oscar e não ganhou.
Em 1941 Hitchcock também produziu uma comédia chamada Um Casal do Barulho, o filme noir chamado A sombra de uma dúvida em 1943 e a ficção sobre leis chamada Agonia de amor em 1947 (seu primeiro filme colorido). Esse "A sombra de uma dúvida" foi tido por Hitchcock como um de seus favoritos e conta a história de uma garota que aos poucos vai desvendando o passado de um vilão que é o seu próprio tio.
Nesse interim de experimentações fora do gênero que o consagraou, Hitchcock fez em 1945 o filme Quando Fala o Coração (quem traduzia esses títulos deveria receber um tiro) com Ingrid Bergman e Gregory Peck. Recebeu indicação ao Oscar. O produtor David O. Selznick utilizou as suas experiências na psicanálise, e até levou aos estúdios sua terapeuta, para servir de consultora. Hitchcock fez algumas cenas baseadas no artista plástico Salvador Dalí para ilustrar certas cenas de confusão mental.
Em 1946 lança Interlúdio o primeiro filme produzido e dirigido por Hichcock.
Em 1948 usa a peça teatral de Patrick Hamilton para criar o seu Festim Diabólico. É um filme que é considerado como tendo um conteúdo homossexual.
Em 1949, Hitchcock lançou o filme Sob o Signo de Capricórnio, em uma co-producção com Sidney Berstein e estrelado por Ingrid Bergman. O filme fracassou, em parte pela publicidade negativa sobre o relacionamento extraconjugal que Ingrid Bergman estava tendo com o diretor italiano Roberto Rossellini.
Em 1951 veio Pacto Sinistro, baseado em um romance escrito por Patricia Highsmith que também escreveu o Talentoso Ripley. Nesse filme a filha de Hitchcock aparece em um pequeno papel. Mais tarde, em 1987, iria inspirar a comédia Jogue a Mamãe do Trem.
Em 1954, o filme Disque M Para Matar. Foi o primeiro filme em que Hitchcock trabalhou com Grace Kelly, baseado na peça escrita por Frederick Knotte, pela primeira vez, o diretor usou a técnica 3D.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
PATO FU
quinta-feira, 16 de junho de 2011
YONDEMASU YO AZAZEL-SAN
terça-feira, 14 de junho de 2011
CENAS INESQUECÍVEIS DO CINEMA
segunda-feira, 13 de junho de 2011
MITOLOGIA - A SEGUNDA GERAÇÃO
Haviam muitos titãs habitando a terra na época de CRONOS. Aliás, CRONOS era um dos titãs mais jovens. Os outros não aceitaram ajudar GAIA quando esta lhes pediu ajuda. Dentre esses titãs existiu um outro que ficou famoso até os nossos tempos: PROMETEU. Ele era sobrinho de CRONOS, filho do titã JAPETO, e foi o responsável em roubar o fogo dos céus e entregá-los aos homens. Aliás, foi o irmão de PROMETEU, o EPIMETEU (é sério, o nome é esse mesmo. Nem digo nada) quem criou o primeiro homem. Como castigo por roubar esse fogo dos céus, PROMETEU foi condenado a passar toda a eternidade acorrentado. Um enorme abutre devorava seu fígado todas as noites que se restaurava durante o dia para que o suplício tivesse reinício na noite seguinte. É daí que vem a frase: "Prometeu acorrentado."
REIA foi a mãe da terceira geração de deuses, os Olímpicos, os mais famosos e cujas histórias são recontadas até hoje em livros de históra e em animes toscos com cavaleiros de bronze, prata e ouro... mas isso vamos tratar mais tarde.
domingo, 12 de junho de 2011
MITOLOGIA - A PRIMEIRA GERAÇÃO
No princípio era o CAOS. O CAOS aparece geralmente como uma força criadora do Universo, sendo a primeira entidade, mesmo que sem forma. O CAOS era como um caldeirão onde todas as potencialidades de existência fervilhavam sem forma.
O TÁRTARO era descrito como um vazio que existia abaixo de GAIA a terra de quem era irmão gêmeo. Também sem forma definida, acabou aos poucos personificando o mundo subterrâneo e por fim o Inferno. TÁRTARO teria se unido a GAIA e gerado vários dos monstros mitológicos.
GAIA, ou terra era a representação da Grande Mãe presente no mundo ideário de todos os povos. Gerada pelo CAOS, GAIA era detentora de uma força geradora tão grande que a tornava capaz de ter filhos expontâneamente. Assim, ela teve por filhos, entre outros vários, os MONSTROS, PONTO e URANO.
URANO, o céu, acabou se tornando o consorte de GAIA. Dizia-se que o céu se deitava sobre a terra todos os dias, mesmo que contra a vontade de GAIA. Como odiava seus inúmeros filhos que teve com GAIA, ele os encerrava no ventre da deusa e isso gerou um rescentimento em GAIA que mais tarde a fez tramar contra o consorte.
PONTO era a representação dos oceanos. Acabou sendo esquecido com o passar do tempo.
MEDUSA é um monstro que tem sua história contada em várias versões. Em uma delas ela seria um dos monstros gerados por GAIA e PONTO.
sábado, 11 de junho de 2011
DENPA ONNA TO SEISHUN OTOKO
segunda-feira, 6 de junho de 2011
CHARACTER DESIGN
Agora vamos sair um pouco das formas humanas e brincar com outras formas de pensar um personagem. Iniciamos tentando refazê-lo como um integrante do reino NATURAL. No reino natural estão presentes os vegetais, a água, o fogo, o vento, a pedra, a terra. Mas não os animais. Estes vão ser tratados à parte. Quando você transporta um personagem de um elemento para outro você pode brincar e ignorar um ou dois dos traços que considerou fundamental a princípio. Mas não elimine a maioria dos traços para que ele não fique totalmente irreconhecível. Neste vegetal mantive a alusão aos cabelos enrolados com a penugem que sai do rosto, os olhos miudos, a sobrancelha grossa, o queixo duplo e o caule com uma leve protuberância para indicar a barriguinha (que depressão rs). O nariz foi tirado para dar mais ênfase ao lado vegetal e outros elementos foram acrescentados como: folhas, caule, raiz.
No reino das MÁQUINAS, você deve se ater normalmente a formas mais estilizadas e simétricas. Confesso que não sou uma grande fã do desenho mais técnico, por isso perdoem esta imagem tão pouco trabalhada. Em geral as figuras mecânicas tem de ter todo um cuidado com detalhes matemáticos, com encaixes verossímeis, com uma dinâmica de movimentação que seja capaz de indicar ao espectador uma lógica de movimentação. Para não descaracterizar, de novo, apesar das formas simples (retangulos, círculos e triângulos), foi mantida a alusão ao cabelo enrolado, ao queixo duplo e a forma arredondada da personagem inicial. O nariz foi adaptado para o formato de formas geométricas simples mas continuou a ocupar o mesmo espaço do original.
O OBJETO é aquele que trata de tudo aquilo que não se encaixa em nenhuma das demais categorias. No caso da vela derretendo, um pouco da "personalidade", mais alegre nas anteriores foi adaptada para a realidade do objeto. Isso ajuda a dar essa sensação de "derretendo" ao personagem e a compor a sensação de continuidade, mesmo para um objeto estagnado. Busque adaptar a personalidade do personagem à natureza do objeto. Isso ajuda na hora do espectador identificar e compreender as razões do personagem.
Bom, após essa visão do inferno (rs, fadinha, ninguém merece), chegamos nos seres de FANTASIA. Neste caso podemos usar qualquer criatura fictícia que tenha surgido em alguma lenda ou mito. Você vai perguntar, ah, posso fazer o Super Homem então? Na verdade não. Você percebe, o Super Homem é um personagem HUMANO com roupas que lhe são características. E ainda não estamos falando de roupas.
As formas ALIENÍGENAS são aquelas que dão mais margem para a imaginação já que ninguém, até hoje, viu a tal forma. É comum que os desenhistas vão buscar inspiração na natureza e experimentem fusões. HUMANO com NATURAL. ANIMAL com MÁQUINA e por aí vai. Em termos gerais, os personagens que dão mais liberdade para as formas são os ALIENÍGENAS.
O personagem ANIMAL é o último sobre o qual irei falar aqui. Normalmente, este tipo de personagem é muito eficaz com crianças e menos eficiente com adolescentes e adultos, apesar de ocorrerem suas excessões. Normalmente quando o ANIMAL é apresentado para adultos e adolescentes, é mais comum que ele seja apresentado como uma junção HUMANO+ANIMAL. Em regra, os animais se dividem em subespécies: RÉPTEIS, MAMÍFEROS, PEIXES, INSETOS e AVES e carregam consigo um pouco da característica animal à qual pertencem.
É lógico, essa classificação aqui feita serve apenas como um ponto de partida já que não existe de fato uma regra para a imaginação humana. Eventualmente, você pode encontrar novas formas de manifestar o seu personagem. No entanto, para um exercício inicial, podemos começar por aqui.
sábado, 4 de junho de 2011
ELLIOTT ERWITT
Califórnia, 1955
Por influência de Henri Cartier-Bresson, seu contemporâneo, Elliot tinha
Os animais se apresentam mais como observadores indiscretos
do comportamento banal dos seres humanos.
Elliott entra para a história da fotografia como um dos poucos interessados em buscar o sorriso na fotografia.
“Quando uma foto é boa eu sou de acordo mas quando ela é muito boa, ela escapa à razão, é quase uma magia nada semelhante aquilo que o fotógrafo vê ou deseja conscientemente.
Quando a foto chega, ela vem facilmente como um presente, sem que se precise de análise. Como Napoleão dizia: - IREMOS, DEPOIS VEREMOS... ”.
Elliott Erwitt
BOLO BABA DE MOÇA
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