quinta-feira, 19 de junho de 2014
THE NEWSROOM
domingo, 30 de setembro de 2012
ROMEU e JULIETA com HEBE e GOLIAS
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
SINÉAD O'CONNOR
"Black Boys On Mopeds", do mesmo disco, narra um fato real. Um garoto negro pilotava uma moto de noite em Londres e foi perseguido pela polícia, sob suspeita de ter roubado a moto. Sabendo muito bem o tratamento que a polícia dava aos negros, ele fugiu. Na fuga, acidentou-se e morreu. O caso resultou numa questão judicial que só foi encerrada no dia 3 de janeiro deste ano, com a punição dos policiais envolvidos.
domingo, 15 de janeiro de 2012
PROPAGANDA INTEL
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
10 anos sem Cássia Eller
Em 29 de dezembro de 2001, ouvia-se o anúncio de morte da cantora Cássia Eller, vítima de um infarto do miocárdio após quatro paradas cardíacas. Há exatos 10 anos, interrompia-se a trajetória de uma das mais singulares intérpretes da música brasileira. A roqueira estava no auge de sua carreira após um ano de intensa produtividade.
Cássia era dotada de uma timidez desconcertante, quando conversava, e ao mesmo tempo, de uma rebeldia juvenil, quando subia aos palcos. Sua presença de palco era intensa e sua capacidade de se apropriar das músicas que cantava era indiscutível. Cássia compôs apenas três das muitas canções que interpretou. A artista cantava blues, rock, MPB e samba com a mesma maestria; sem criar diferenças ou barreiras entre um gênero musical e outro. Na verdade, em sua voz, tudo era simplesmente boa música.
Chamou a atenção da crítica e do público, em 1990, quando regravou a canção “Por Enquanto”, da banda Legião Urbana:
Durante sua carreira, presenteou os brasileiros com interpretações marcantes de artistas de vários gêneros e épocas, como Cazuza e Barão Vermelho, Caetano Veloso, Chico Buarque, Jimi Hendrix, Rita Lee, Beatles e até Nirvana.
O Brasil perdeu Cássia em um momento de grande visibilidade e intensa produção de sua carreira. Gravou nove álbuns, entre discos de estúdio e apresentações ao vivo. Naquele ano de 2001: tocou no Rock in Rio III em janeiro e gravou o especial “Acústico MTV”, que culminou em uma turnê de 95 shows em apenas sete meses. O CD “Acústico MTV” já superou a marca de um milhão de cópias vendidas.
Cássia nasceu pra fazer diferença, pra mudar um monte de coisas e, se não mudou tanto assim, é porque o mundo dá um passo pra frente e dez pra trás. Mas o passo que ela fez o mundo dar, nos fez vislumbrar muitas coisas fundamentais. Mas quem não quiser ficar pensando nessas coisas meio filosóficas, simplesmente ponha a voz-trovão pra tocar, e no melhor estilo Cássia Eller, apenas exista e sinta essa emoção inexplicável.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
USE FILTRO SOLAR
sábado, 14 de maio de 2011
ESTRUTURAS NARRATIVAS: O HERÓI
Como se pode ver, na ficção, o brasileiro carece de figuras heróicas. Isso se deve ao predomínio ideário da comunicação em massa estrangeira que acaba manipulando as estruturas narrativas para estabelecer o predomínio de uma ideologia estrangeira. Para o brasileiro, se existe alguma figura fictícia com status de herói ela geralmente é tida como uma figura de segunda linha e relegada à uma categoria de humor ou cine trash.
Além dos heróis fictícios, temos também os heróis reais, pessoas cuja existência é maior do que sua própria vida pois seus feitos inspiram e alimentam as gerações posteriores. Novamente, são poucos os heróis fictícios brasileiros e geralmente eles tem uma função de manutenção do estado, estado ligados geralmente à feitos políticos. Alguns nem se sabe se realmente existiram, como no caso de Tiradentes, o bode expiatório histórico. Tiradentes ilustra bem o dito popular que "Herói é aquele que não teve tempo de correr", pois sendo um alferes em um grupo elitizado, foi o único que não foi expatriado ou teve a pena amenizada por influência de parentes ricos e por isso acabou sendo o único em todo o grupo a pagar o pato. A mídia ainda trabalhou bem a imagem do alferes que geralmente o retrata como um tipo de Jesus Cristo recrucificado (no caso, enforcado). Outros heróis simplesmente caem no esquecimento por questões raciais (o caso de Zumbi, por exemplo). E outras figuras acabam sendo elevadas à categoria de heróis sem nenhum feito extraordinário, geralmente por estar ligado à nossa despódica política, como foi o caso de Tancredo Neves, ou, a história irá dizer, de Lula.
No entanto, a figura de herói vai bem além das mazelas que a comunicação em massa foi construindo ao longo do tempo. Herói é todo aquele que trás dentro de si a potencialidade de ultrapassar barreiras, de partir em uma jornada em busca de si mesmo e ao longo desse, se enriquecer enquanto ser humano a ponto de inspirar aos que estão à sua volta. Herói é aquele cujas memórias ou feitos se perpetuam, mesmo após a sua morte. É aquele que se imortaliza nesse elo incessante de informações que nos une enquanto seres humanos e que estabelece essa sensação de continuidade e passagem do tempo que todos carregamos.
Dentro desta análise, todas as pessoas são heróis. Então, quando você estrutura um personagem principal para a sua saga, o que você precisa pensar é qual o tipo de pessoa que será inspirada pelas ações de seu herói. Na televisão, essas pessoas são o público alvo. E será o fato de acertar neste público alvo que irá gerar o ibope. A estrutura do herói é algo móvel que vai mudando com o tempo, apesar de algumas características se manterem. Pense em seu herói como em alguém na base de uma escada totalmente nú. Ele irá subir essa escada ao longo da história de modo que no topo ele estará totalmente vestido de forma a você conseguir compreender a sua personalidade. Por essa característica de inocência ou falta de experiência, geralmente a figura do herói está ligada ao jovem ou ao adulto jovem. Mas o envelhecimento da população tem criado espaço para as mais diversas idades, desde que se consiga indicar uma pureza ou inexperiência em alguma área que será suprida ao longo da narrativa e se sobressairá no final. Em resumo, o herói é aquele que ultrapassa os limites, quer seja por inexperiência, falta do saber ou impetuosidade e cujos atos se tornam maiores do que sua própria individualidade pois inspiram os que estão em derredor.
Na próxima aula eu vou falar sobre uma outra figura que está muito em voga nas construções narrativas, o anti-herói.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
HISTÓRIA DA FILMADORA
A Ampex vendeu uma de sua primeiras câmeras de vídeo (VTR) por 50 000 dólares para a Central Broadcasting System - mais conhecida como rede de televisão ABC dos EUA - que exibiu programa Douglas Edwards and the News no dia 30 de novembro de 1956.
Esse foi o primeiro programa de TV a exibir imagens em videotape. Apesar de os aparelhos serem grandes, complexos e frágeis, esse foi um avanço incrível. Em vez de fazer TV ao vivo, os produtores poderiam gravar os programas para serem exibidos mais tarde. Os enormes rolos de fita magnética eram produzidos pela 3M Company e custavam pouco mais de 300 anos cada um.
Levou 20 anos para a tecnologia dos tapes. Isso aconteceu em 1975 com a chegada de um tipo de videocassete chamado Betamax.
Hoje em dia ainda se esbarra em alguns seriados com esta idéia de que só os perdedores tinham um Beta. Isso aconteceu porque quando o Beta saiu todo mundo ficou muito entusiasmado com a idéia de gravar e assistir seus vídeos quando bem entendesse. Mas um ano depois surjiu um concorrente para o Beta com o VHS produzido pela JVC, muito mais compacto.
Por um tempo as duas marcas brigaram pelo mercado de consumo e por fim o VHS venceu, deixando os proprietários dos Beta com um trambolhão em casa. A Beta ainda lançou uma filmadora portátil em 1983 que andou deslocando o ombro de muito cineasta por aí pois era um trambolhão do tamanho de uma mala, mas 2 anos depois a Sony lançou uma filmadora com fita de vídeo de 8mm bem menor e mais intuitiva.
Estas câmeras eram populares, fáceis de manusear mas tirando a função divertida de registrar os momentos de lazer da família tinha uma qualidade de imagem muito ruim.
Outra coisa que ocorria com as fitas magnéticas é que conforme se regravava uma fita (gravava por cima) a qualidade da imagem ia ficando cada vez pior. Sem falar que a fita desgastava com o tempo. Por isso, quando a tecnologia do vídeo digital chegou em 1996, ela inovou de várias formas. Primeiro, porque o arquivo digital não se deteriorava com o uso. Segundo porque você podia gravar várias e várias vezes sem ficar se preocupando com os custos do filme e também da revelação do mesmo. Restava ainda trabalhar com relação à qualidade de imagem, o que está sendo feito nos últimos anos a ponto de finalmente a imagem digital estar conseguindo chegar ao cinema. Então, quando você sacar o seu smart fone e sair gravando aquela cena inesquecível ou engraçada, saiba que essa é uma facilidade impossível de ser pensada há cerca de vinte anos atrás.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
TELEVISÃO - AULA 4 - ESTRUTURAS NARRATIVAS PARA COMERCIAIS
COMERCIAL 1
O produto aqui é uma idéia que no Brasil com sua maioria catolica ou evangélica causaria repudio imediato. No entanto a estrutura utilizada é uma que trabalha os valores e medos inerentes a todo o ser humano. Felicidade, Medo, Morte, Amor, Ódio... todos estes sentimentos que nos atingem enquanto seres humanos independente do gênero, opção sexual, opção religiosa, etnia, idade ou classe social são comerciais de valor. Este tipo de comercial é perigoso por geralmente ser capaz de causar o mais completo repúdio até a mais acentuada idolatria, por isso precisa ser tratado com cuidado, especialmente quando mexe com valores negativos como medo e morte. Neste tipo de estrutura você vai criando imagens de identificação para o espectador enquanto joga na narrativa todo um texto de reflexão ou de indução a uma reflexão. O importante é que estas imagens de identificação estejam pautadas na realidade e na rotina diária e que apresente a possibilidade de identificação geral levando-se em conta as diferenças. Por exemplo, todas as etnias são mostradas. É como uma argumentação intuitiva que busca convencer o espectador de um fato, ou de uma "verdade". A música geralmente serve para induzir a um estado de reflexão e no final, a verdade sempre é revelada, seja ela um tema, no caso o ATEÍSMO, ou a marca de um produto.
COMERCIAL 2
Conforme a civilização vai evoluindo e criando estruturas internas de narrativa que acabam se tornando até repetitivas (que o digam as novelas e os seriados norte americanos) vai se tornando possível fazer construções não lineares que brinquem com a percepção do espectador. No caso deste comercial, houve uma inversão da ordem da narrativa que partiu do fim e foi regredindo até o início permitindo ao espectador construir internamente a história. Este tipo de narrativa exige que o espectador esteja atento, por isso, é importante que a cena inicial (o desfecho que é apresentado) seja suficientemente interessante para manter o interesse até o fim. No caso, o apelo universal do sexo foi utilizado como indutor da construção narrativa. Deve-se tomar cuidado com este tipo de narrativa em função do público alvo. Crianças, Idosos, pessoas de baixa escolaridade ou de pouco convívio midiático provavelmente vão ter mais dificuldade em se interessar por este tipo de construção.
COMERCIAL 3
O comercial sensorial geralmente busca estimular um sentido e normalmente é utilizado em comerciais de alimentos. Ele é sensorial por que as imagens são pensadas para gerar uma ação ou reação física. No caso deste comercial que foi um grande sucesso na época, a construção visual unicamente estimulante dos sentidos que é absorvida de forma intuitiva é amarrada por uma música simples de fácil memorização que ajuda a fixar o estímulo sensorial. Em resumo, imitando as experiências de Pavlov, é só ouvir a música que já tinha muita gente salivando ou sentindo sede.
COMERCIAL 4
A construção visual permite a elaboração de imagens que induzam o espectador a falsas impressões. Geralmente este tipo de construção está muito ligado a situações de humor, apesar de nada impedir que seja utilizado em outras situações. Geralmente para este tipo de construção são utilizadas cenas do cotidiano e normalmente esta narrativa parte de uma situação tradicional, entra um elemento alterador (no caso o gato) e chega um terceiro a quem será entregue a falsa impressão.
Por hoje vamos explorar apenas estas estruturas narrativas e ver o que é possível para cada um construir com seu próprio produto. Então, escolham um dos tipos e tentem escrever uma pequena história tendo por base o seu produto, utilizando os elementos aqui estudados.
BOLO BABA DE MOÇA
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