Eu sempre fico incomodada quando vejo a grande mídia explorando a miséria humana "em nome da arte". Não sei se acho memorável ou deplorável. Isso eu vou deixar para a consciência de cada um avaliar. No entanto, esta é no mínimo, uma iniciativa que deve ser discutida. O Jardim Gamacho, no Rio de Janeiro, é considerado o maior lixão a céu aberto do mundo. Ali, são despejadas 7 mil toneladas de lixo todos os dias - 70% de todo o detrito produzido na cidade. De seus resíduos sobrevivem muitos catadores, que dali tiram seu sustento - e até sua alimentação. Disposto a retratar essas pessoas usando o próprio lixo, o artista plástico brasileiro Vik Muniz passou uma temporada no Gramacho. O que era para ser apenas mais um de seus trabalhos se transformou, segundo ele, em um legítimo envolvimento do artista com a comunidade. As fotos que fez dos catadores foram vendidas em leilões de arte e revertidas para a recuperação do local. Toda essa história é relatada no documentário Wateland. Exploração mercadológica ou iniciativa humanizadora?
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
LIXO EXTRAORDINÁRIO
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Eu acho que o cara tem muito talento, mas dizer que se envolveu com os catadores é um pouco bonitinho de mais neh? Pelo amor de Deus, por mais que tenha ficado interessante e bonito ele fez isso para se alto promover e não por que queria levar a cultura para os pobres!
ResponderExcluirO Brasil só é retratado aqui e lá fora pela pobresa, não sei se devo achar verdade ou mentira, afinal de contas, pobresa é o que não falta aqui no Brasil.
Isso é realmente muito complicado de se analisar, porque, no final, vivemos em uma economia capitalista onde várias gerações são treinadas para o consumo e para reconhecer o sucesso no dinheiro e na fama individual ou de pequenos grupos sem pensar, de fato, a longo prazo naquilo que nos humaniza de fato. Afinal, o catador, ou como ele mesmo diz, reciclador de lixo, não parece infeliz... como o Pixote também não se sentia quando ganhou fama como o filme e morreu sem deixar marcas na sociedade.
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