As bacanais eram festas realizadas em honra ao deus romano Baco, chamado de Dionísio pelos gregos. Era o deus do vinho e dos prazeres. As festas eram, muitas vezes, orgias. As bacantes, consideradas sacerdotisas do deus, dançavam desenfreadamente vestidas com peles de leão. Por isso, a palavra bacanal permaneceu como sinônimo de reuniões em que há orgia, sexo e danças.
No início, apenas mulheres eram admitidas na festividade, mas com o tempo deu-se permissão para homens participarem também. Em 186 a.C., um decreto do Senado romano proibiu as bacanais em Roma. Mas não foi respeitado. Resquícios da comemoração chegaram até o Brasil. Ainda no século XIX, em Pernambuco, durante a Páscoa, realizava-se uma festa dedicada a Baco, com banquetes, procissão e cânticos. Em 1869 a Igreja conseguiu a proibição do festejo, argumentando que era inadmissível em um país católico.
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