Vênus volta-se para beijar Cupido, que afaga seu seio. Um Pai Tempo, de barba, puxa uma cortina sobre a cena. O ciúme aperta a cabeça com as mãos, e uma figura mascarada observa a cena do alto. Uma menina, que é meio animal de pêlo e meio réptil, segura um favo de mel em uma das mãos e, na outra, a ponta em aguilhão de sua cauda. O quadro é obviamente uma alegoria, mas de quê? Ninguém sabe ao certo. A luz serena que banha esta cena bizarra e a suavidade da pintura são típicas do estilo do artista. A obra de Agnolo Bronzino (Italia 1503-1572) é um maravilhoso exemplo do Maneirismo, no modo como contorce as posturas naturais, exagera as expressões e enfatiza o movimento. Um bem-sucedido pintor de retratos em sua época, Bronzino com freqüência colocava seus modelos em poses estranhamente rígidas. As expressões um tanto frias e desligadas de seus modelos impelme o espectador a procurar atentamente por um vislumbre de emoção.
terça-feira, 5 de julho de 2011
UMA ALEGORIA DE VÊNUS E CUPIDO
Marcadores:
artes plásticas,
história da arte,
mitologia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
BOLO BABA DE MOÇA
INGREDIENTES PARA O PÃO DE LÓ 6 OVOS, 6 COLHERES DE AÇÚCAR, 6 COLHERES DE FARINHA DE TRIGO, 1 COLHER DE FERMENTO EM PÓ, MANTEIGA PARA UNTAR...
-
Exéquias foi um pintor grego de ânforas, ou vasos, e ceramista que trabalhou em Atenas na Antiguidade. Ele usava principalmente a técnica...
-
Toda vez que se fala em história todo mundo costuma torcer o nariz porque, infelizmente, normalmente na escola não se aprende a criar esse l...
Nenhum comentário:
Postar um comentário