Frank Lloyd Wright (1867-1959) foi um famoso arquiteto norte americano que permeou sua arquitetura com sensibilidade e valores humanos.
Ele é o autor do projeto do Museu Guggenheim de Nova York, de cujas rampas espiraladas se contemplam as obras de arte caminhando em procissão, como em um ritual religioso.
Projetou a famosa Casa da Cascata (Pensilvânia, Estados Unidos), que se precipita sobre um rio. Criou arranha-céus em forma de árvore, casas arredondadas como conchas, colunas em forma de cogumelos, soluções que mudaram os rumos da arquitetura mundial.
Sua arquitetura é orgânica, ou seja, se integra ou se inspira na natureza. Para ele a casa, a natureza e o homem são partes de uma única realidade.
Um edifício orgânico deve crescer naturalmente do lugar, dialogar com o entorno. Para a planície, ele sugeria uma casa
baixa, com telhados suaves e silhueta tranquila, para acentuar a beleza da pradaria. Frank acreditava que, valorizando o mundo natural, o homem se regenera física e espiritualmente. Para ele, as formas da natureza não são fixas, mas fluidas e, por isso, o desenho de suas casas não se restringe a uma forma retangular rígida, mas abuasa do irregular, por meio de curvas, recantos e recortes, que possibilitam um maior intercâmbio com a paisagem.
Para Frank Lloyd, a verdadeira função da arquitetura é elevar a vida humana buscando sempre a beleza da natureza. O feio, o poluído e o degradado não constituiriam apenas uma violação dos valores estéticos, mas seriam ofensas contra a natureza. As obras deste arquiteto são um testemunho do que existe de mais belo e profundo no ser humano. Por isso irradiam esperança e sinalizam um futuro positivo para todos nós.
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