O gato cativa a imaginação humana desde o antigo Egito, embora, como a floresta, seu significado tenha variado grandemente. Em zonas rurais, ele sempre foi um animal "trabalhador", caçador de ratos, o que deixou pouco espaço para o misticismo; mesmo assim, algo em sua natureza e aparência lhe deu um simbolismo que tem a ver com a noite e o mistério. Gatos pretos, hoje relacionados com o azar, já foram associados à feitiçaria. Muitas histórias infantis, como Alice no País das Maravilhas e O gato que se virava sozinho, têm gatos como personagens importantes. No antigo Egito, eles eram adorados: Bastet era uma deusa em forma de gato. Imagens felinas eram objeto de veneração, e gatos domésticos foram mumificados ao morrer para que, como as pessoas, pudessem passar para a outra vida.
Deusa gato Bastet, do antigo Egito
Terça-feira de Leonora Carrington, combina estranhas criaturas semelhantes a gatos em uma sequência de sonho.
Alice encontra o gato risonho no país das maravilhas
Nas artes contemporâneas os gatos tem sofrido alterações enquanto símbolo, por estarem sendo adaptados para o universo infantil. Gatos não são mais apenas símbolo de malefício, mas também de graça e agilidade. Desde o famoso Gato de Botas ressuscitado em Shrek
Até as versões de Tom e Jerry
e Garfield
e os Thundercats agora ressuscitados em uma parceria com o Japão em uma minissérie animada além de um filme que está prestes a estourar para a nova geração esse sucesso da década de 80
Aliás, entre os produtores japoneses existem inúmeros personagens mesclados a gatos. Mesmo o autor de A viagem de Chihiro fez um filme animado com uma personagem que ao salvar um gato acaba se transformando em um.
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