domingo, 8 de outubro de 2023

BOLO BABA DE MOÇA

 INGREDIENTES

PARA O PÃO DE LÓ

6 OVOS, 6 COLHERES DE AÇÚCAR, 6 COLHERES DE FARINHA DE TRIGO, 1 COLHER DE FERMENTO EM PÓ, MANTEIGA PARA UNTAR, FARINHA DE TRIGO PARA POLVILHAR.

PARA A BABA

1 LATA DE LEITE MOÇA, 1 VIDOR DE LEITE DE COCO, 3 GEMAS

PARA A COBERTURA

1 XIC DE AÇÚCAR, 1 CLARA, 1 PACOTE DE COCO RALADO

MODO DE PREPARO

PÃO DE LÓ: BATA AS CLARAS EM NEVE. SEMPRE BATENDO, ACRESCENTE AS GEMAS UMA A UMA E O AÇÚCAR ATÉ A MASSA FICAR HOMOGENEA. MISTURE A FARINHA DE TRIGO PENEIRADA COM O FERMENTO. DESPEJE A MASSA EM UMA FORMA REDONDA, UNTADA E ENFARINHADA E LEVE AO FORNO MÉDIO, PREAQUECIDO POR 30 MINUTOS. RETIRE DO FORNO E ESPERE ESFRIAR. 

BABA DE MOÇA: EM UMA PANELA MISTURE O LEITE MOÇA, O LEITE DE COCO, AS GEMAS E LEVE AO FOGO BAIXO, MEXENDO SEMPRE ATÉ DESPRENDER DA PANELA. RETIRE DO FOGO E DEIXE ESFRIAR. 

COBERTURA: LEVE AO FOGO ALTO O AÇUCAR COM MEIA XÍCARA DE ÁGUA E DEIXE FERVER ATÉ OBETER UMA CALDA EM PONTO DE FIO. BATA AS CLARAS EM NEVE. QUANDO A CALDA ESTIVER NO PONTO DESPEJE-A LENTAMENTE SOBRE AS CLARAS SEMPRE COM A BATEDEIRA LIGADA, BATA ATÉ OBTER UM MARSHMALLOW. RESERVE. COLOQUE O COCO RALADO EM UM PRATO FUNDO E UMEDEÇA-O COM MEIA XÍCARA DE ÁGUA. CORTE O BOLO AO MEIO, RECHEIE COM A BABA DE MOÇA, CUBRA COM O MARSHMALLOW E DESCORE COM O COCO.

RECEITA DE ROSA

22/9/2005

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

RETROSPECTIVA 2022

 ANIMES

  1. OUSAMA RANKING
  2. THE ANCIENT MAGUS BRIDE 
  3. DEMON SLAYER
  4. SONO BISQUE DOLL ...
  5. SAHIATE NO PALADIN
  6. FUMETSU NO ANATA
  7. JUJUTSU KAISEN
  8. NO GAME NO LIFE
  9. MARIMASHITA
  10. ONE PIECE
  11. DRAGON QUEST
  12. KOMI SAN
  13. GAIKOTSU
  14. YURI ON ICE
  15. MADE IN ABYSS
  16. KOTARO
  17. HEIKE MONOGATARI
  18. OVERLORD
  19. YOFUKASHI
MANGÁS
1. CHAINSAW MAN
2. HONZUKI NO GEKOKUJOU
3. MUSHOKU TENSEI
4. O CÃO QUE GUARDA AS ESTRELAS
5. GOBLIN SLAYER
6. KUMO DESU GA

MANWAS
1. SOLO LEVELING
2. THE BEGINING AFTER THE END
3. OVERGEARED

SÉRIES
1. THE UMBRELA ACADEMY
2. BIG BANG THEORY
3. ERASED
4. GUERRA DOS TRONOS
5. LOKI
6. FEITICEIRA ESCARLATE
7.  O CONTO DA AIA
8. MULHER HULK
9. O CAVALEIRO DA LUA
10. VANDINHA
11. SANDMAN

LIVRO
1. 10% HUMANO
2. O ZEN DA MOTOCICLETA
3. 1499
4. O HOMEM QUE CONFUNDIU SUA MULHER COM O CHAPÉU


LIVROS QUE TERMINEI DE ESCREVER
1. A TERRA DOS ESQUECIDOS
2. PÉS DE LOUÇA

HISTÓRIAS QUE ESTIVE ESCREVENDO
1. O REINO DOS MACACOS LOUCOS
2. O TEMPLO DE OROS
3. CONVENÇÃO DE LOBOS (CONTO)
4.  A GUERRA DOS DEUSES
5. HENRI, O MENTIROSO
6. O REI ALEIJÃO

IDEIAS PARA HISTÓRIAS
1. PANDEMONIO: A HISTÓRIA DE UM FANTASMA NA PANDEMIA
2. HOSPEDARIA PARA NÃO HUMANOS
3. ROTEIRO DE DORAMA BRASILEIRO (?)
4. A MULHER ENQUANTO HERÓI CLÁSSICO SEM INCORRER NOS PAPÉIS ARQUÉTIPOS FEMININOS: MÃE, DONZELA, BRUXA, ETC


DORAMAS
1. IREI QUANDO O TEMPO ESTIVER BOM
2. TOMORROW

FILME
1. TUDO AO MESMO TEMPO AGORA
2. DR ESTRANHO


quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

DEPRESSÃO

 



Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)

Se te queres matar, porque não te queres matar?

Se te queres matar, porque não te queres matar?

Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a morte e a vida,

Se ousasse matar-me, também me mataria...

Ah, se ousares, ousa!

De que te serve o quadro sucessivo das imagens externas

A que chamamos o mundo?

A cinematografia das horas representadas

Por actores de convenções e poses determinadas,

O circo policromo do nosso dinamismo sem fim?

De que te serve o teu mundo interior que desconheces?

Talvez, matando-te, o conheças finalmente...

Talvez, acabando, comeces...

E de qualquer forma, se te cansa seres,

Ah, cansa-te nobremente,

E não cantes, como eu, a vida por bebedeira,

Não saúdes como eu a morte em literatura!

Fazes falta? Ó sombra fútil chamada gente!

Ninguém faz falta; não fazes falta a ninguém...

Sem ti correrá tudo sem ti.

Talvez seja pior para outros existires que matares-te...

Talvez peses mais durando, que deixando de durar...

A mágoa dos outros?... Tens remorso adiantado

De que te chorem?

Descansa: pouco te chorarão...

O impulso vital apaga as lágrimas pouco a pouco,

Quando não são de coisas nossas,

Quando são do que acontece aos outros, sobretudo a morte,

Porque é a coisa depois da qual nada acontece aos outros...

Primeiro é a angústia, a surpresa da vinda

Do mistério e da falta da tua vida falada...

Depois o horror do caixão visível e material,

E os homens de preto que exercem a profissão de estar ali.

Depois a família a velar, inconsolável e contando anedotas,

Lamentando a pena de teres morrido,

E tu mera causa ocasional daquela carpidação,

Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas...

Muito mais morto aqui que calculas,

Mesmo que estejas muito mais vivo além...

Depois a trágica retirada para o jazigo ou a cova,

E depois o princípio da morte da tua memória.

Há primeiro em todos um alívio

Da tragédia um pouco maçadora de teres morrido...

Depois a conversa aligeira-se quotidianamente,

E a vida de todos os dias retoma o seu dia...

Depois, lentamente esqueceste.

Só és lembrado em duas datas, aniversariamente:

Quando faz anos que nasceste, quando faz anos que morreste;

Mais nada, mais nada, absolutamente mais nada.

Duas vezes no ano pensam em ti.

Duas vezes no ano suspiram por ti os que te amaram,

E uma ou outra vez suspiram se por acaso se fala em ti.

Encara-te a frio, e encara a frio o que somos...

Se queres matar-te, mata-te...

Não tenhas escrúpulos morais, receios de inteligência!...

Que escrúpulos ou receios tem a mecânica da vida?

Que escrúpulos químicos tem o impulso que gera

As seivas, e a circulação do sangue, e o amor?

Que memória dos outros tem o ritmo alegre da vida?

Ah, pobre vaidade de carne e osso chamada homem,

Não vês que não tens importância absolutamente nenhuma?

És importante para ti, porque é a ti que te sentes.

És tudo para ti, porque para ti és o universo,

E o próprio universo e os outros

Satélites da tua subjectividade objectiva.

És importante para ti porque só tu és importante para ti.

E se és assim, ó mito, não serão os outros assim?

Tens, como Hamlet, o pavor do desconhecido?

Mas o que é conhecido? O que é que tu conheces,

Para que chames desconhecido a qualquer coisa em especial?

Tens, como Falstaff, o amor gorduroso da vida?

Se assim a amas materialmente, ama-a ainda mais materialmente:

Torna-te parte carnal da terra e das coisas!

Dispersa-te, sistema físico-químico

De células nocturnamente conscientes

Pela nocturna consciência da inconsciência dos corpos,

Pelo grande cobertor não-cobrindo-nada das aparências,

Pela relva e a erva da proliferação dos seres,

Pela névoa atómica das coisas,

Pelas paredes turbilhonantes

Do vácuo dinâmico do mundo...

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Uma ideologia perversa

MARILENA CHAUI


Embora "ta ethé" e "mores" signifiquem o mesmo, ou seja, costumes e modos de agir de uma sociedade, entretanto, no singular "ethos" é o caráter ou temperamento individual que deve ser educado para os valores da sociedade, e "ética" é aquela parte da filosofia que se dedica à análise dos próprios valores e das condutas humanas, indagando sobre seu sentido, sua origem, seus fundamentos e finalidades. Sob essa perspectiva geral, a ética procura definir, antes de mais nada, a figura do agente ético e de suas ações e o conjunto de noções (ou valores) que balizam o campo de uma ação que se considere ética.

O agente ético é pensado como sujeito ético, isto é, como um ser racional e consciente que sabe o que faz, como um ser livre que decide e escolhe o que faz e como um ser responsável que responde pelo que faz. A ação ética é balizada pelas idéias de bem e mal, justo e injusto, virtude e vício.

Assim, uma ação só será ética se consciente, livre e responsável e será virtuosa se realizada em conformidade com o bom e o justo. A ação ética só é virtuosa se for livre e só o será se for autônoma, isto é, se resultar de uma decisão interior do próprio agente e não de uma pressão externa. Evidentemente, isso leva a perceber que há um conflito entre a autonomia da vontade do agente ético (a decisão emana apenas do interior do sujeito) e a heteronomia dos valores morais de sua sociedade (os valores são dados externos ao sujeito).

Esse conflito só pode ser resolvido se o agente reconhecer os valores de sua sociedade como se tivessem sido instituídos por ele, como se ele pudesse ser o autor desses valores ou das normas morais, pois, nesse caso, ele será autônomo, agindo como se tivesse dado a si mesmo sua própria lei de ação.

Enfim, a ação só é ética se realizar a natureza racional, livre e responsável do sujeito e se este respeitar a racionalidade, liberdade e responsabilidade dos outros agentes, de sorte que a subjetividade ética é uma intersubjetividade socialmente determinada.

Sob essa perspectiva, ética e violência são opostas, uma vez que violência significa:

1) tudo o que age usando a força para ir contra a natureza de algum ser (é desnaturar);
2) todo ato de força contra a espontaneidade, a vontade e a liberdade de alguém (é coagir, constranger, torturar, brutalizar);
3) todo ato de violação da natureza de alguém ou de alguma coisa valorizada positivamente por uma sociedade (é violar);
4) todo ato de transgressão contra o que alguém ou uma sociedade define como justo e como um direito.

Consequentemente, violência é um ato de brutalidade, sevícia e abuso físico e/ou psíquico contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais definidas pela opressão e intimidação, pelo medo e o terror. A violência se opõe à ética porque trata seres racionais e sensíveis, dotados de linguagem e de liberdade, como se fossem coisas, isto é, irracionais, insensíveis, mudos e inertes ou passivos.

Ora, vivemos, no Brasil, uma situação paradoxal: de um lado, grita-se contra a violência e pede-se um "retorno à ética" e, de outro, são produzidas imagens e explicações para a violência tais que a violência real jamais possa se tornar visível e compreensível.
De fato, a violência real é ocultada por vários dispositivos:

1) Um dispositivo jurídico, que localiza a violência apenas no crime contra a propriedade e contra a vida;
2) um dispositivo sociológico, que considera a violência um momento de anomia social, isto é, como um momento no qual grupos sociais "atrasados" ou "arcaicos" entram em contato com grupos sociais "modernos", e, "desadaptados", tornam-se violentos; 3) um dispositivo de exclusão, isto é, a distinção entre um "nós brasileiros não-violentos" e um "eles violentos", "eles" sendo todos aqueles que, "atrasados" e deserdados, empregam a força contra a propriedade e a vida de "nós brasileiros não-violentos"; e
4) um dispositivo de distinção entre o essencial e o acidental: por essência, a sociedade brasileira não seria violenta e, portanto, a violência é apenas um acidente na superfície social sem tocar em seu fundo essencialmente não-violento -eis por que os meios de comunicação se referem à violência com as palavras "surto", "onda", "epidemia", "crise", isto é, termos que indicam algo passageiro e acidental.

Dessa maneira, as desigualdades econômicas, sociais e culturais, as exclusões econômicas, políticas e sociais, o autoritarismo que regula todas as relações sociais, a corrupção como forma de funcionamento das instituições, o racismo, o sexismo, as intolerâncias religiosa, sexual e política não são considerados formas de violência, isto é, a sociedade brasileira não é percebida como estruturalmente violenta e por isso a violência aparece como um fato esporádico superável.

Construída essa imagem da violência, espera-se vencê-la com o "retorno à etica", como se a ética não fosse uma maneira de agir e sim uma coisa que estivesse sempre pronta e disponível em algum lugar e que perdemos ou achamos periodicamente.

Que se entende por essa ética à qual se pretenderia "retornar"? Três são seus sentidos principais: aparece, primeiro, como reforma dos costumes e restauração de valores passados e não como análise das condições presentes de uma ação ética. A ética é, aqui, tomada sob uma perspectiva conservadora (e mesmo reacionária) e incumbida de promover o retorno a um bom passado imaginário.

A seguir, surge como multiplicidade de "éticas" (ética política, ética familiar, ética escolar, ética de cada categoria profissional, ética do futebol, ética da empresa), portanto desprovida de qualquer universalidade e entendida como competência específica de especialistas (as comissões de ética).


Aqui, confunde-se ética e organização administrativas, isto é, a ética é tomada como um código de condutas que define hierarquias, cargos e funções das quais dependem responsabilidades funcionais para o bom andamento de uma organização. Além de confundir-se com a funcionalidade administrativa, a pluralidade de éticas também exprime a forma contemporânea da alienação, isto é, de uma sociedade totalmente fragmentada e dispersa que não consegue estabelecer para si mesma nem sequer a imagem da unidade que daria sentido à sua própria dispersão.

A esses dois sentidos, acrescenta-se um terceiro no qual a ética é entendida como defesa humanitária dos direitos humanos contra a violência, isto é, tanto como comentário indignado contra a política, a ciência, a técnica, a mídia, a polícia e o Exército quanto como atendimento médico-alimentar e militar dos deserdados da terra.

A ética, aqui, não só se confunde com a compaixão como ainda permanece cega às condições materiais da sociedade contemporânea, na qual há uma contradição surda entre o desenvolvimento tecnológico ou o trabalho morto cristalizado no capital e o trabalho vivo, de tal maneira que o desenvolvimento tecnológico torna inútil e desnecessário o trabalho vivo. Em outras palavras, pela primeira vez na história universal a economia declara que a maioria dos seres humanos é desnecessária e descartável, pois, na economia contemporânea, o trabalho não cria riqueza, os empregos não dão lucro, os desempregados são dejetos inúteis e inaproveitáveis.

Ora, o "retorno à ética" pretende manter a idéia de que o trabalho é a condição da moralidade e da virtude, o Bem, um dever moral e sacrossanto e por isso mesmo culpabiliza os desempregados e subempregados por sua situação, não cessa de humilhá-los e ofendê-los e de considerá-los portadores da violência.

Nem por isso, entretanto, a ética tomada como compaixão pelos deserdados supera a alienação social e a violência. Em primeiro lugar, porque o sujeito ético ou o sujeito de direitos está cindido em dois: de um lado, o sujeito ético como vítima, como sofredor passivo, e, de outro lado, o sujeito ético piedoso e compassivo que identifica o sofrimento e age para afastá-lo.

Isso significa que, na verdade, a vitimização faz com que o agir ou a ação fique concentrada nas mãos dos não-sofredores, das não-vítimas que devem trazer, de fora, a justiça para os injustiçados.
Estes, portanto, perderam a condição de sujeitos éticos para se tornar objetos de nossa compaixão e, consequentemente, para que os não-sofredores possam ser éticos é preciso duas violências: a primeira, factual, é a existência de vítimas; a segunda, o tratamento do outro como vítima sofredora passiva e inerte. Além disso, a imagem do Mal e a da vítima são dotadas de poder midiático: são poderosas imagens de espetáculo para nossa indignação e compaixão, acalmando nossa consciência. Precisamos das imagens da violência e do Mal para nos considerarmos sujeitos éticos.

Em segundo lugar, porque, enquanto na ética é a idéia do bem, do justo e do feliz que determina a autoconstrução do sujeito ético, na ideologia ética é a imagem do mal que determina a imagem do bem, isto é, o bem torna-se simplesmente o não-mal (não ser ofendido no corpo e na alma, não ser maltratado no corpo e na alma é o bem).

O bem se reduz à mera ausência de mal ou à privação de mal, deixando de ser algo afirmativo e positivo para tornar-se puramente reativo. Eis por que o "retorno à ética" é inseparável da ideologia do consenso, uma vez que enfatiza o sofrimento individual e coletivo, as corrupções política e policial por que tais imagens conseguem obter o consenso da opinião: somos "éticos" porque todos contra o Mal.

A contrapartida dessa ideologia é clara: não nos perguntem sobre o Bem, pois este divide as opiniões, e a "modernidade", como se sabe, é o consenso.

A ética como ideologia significa que em vez de a ação reunir os seres humanos em torno de idéias e práticas positivas de liberdade e felicidade, ela os reúne pelo consenso sobre o Mal, e essa ideologia é duplamente perversa: por um lado, procura fixar-se numa imagem do presente como se este não só fosse eterno, mas sobretudo como se fosse destino, como se existisse por si mesmo e não fosse efeito das ações humanas; em suma, reduz o presente ao instante imediato, sem memória e sem porvir.

Por outro lado, procura mostrar que qualquer idéia positiva do bem, da felicidade e da liberdade, da justiça e da emancipação humana é o Mal.

Em outras palavras, considera que as idéias modernas de racionalidade, sentido da história, abertura temporal do possível pela ação humana, objetividade, subjetividade teriam sido responsáveis pela infelicidade do nosso presente, cabendo tratá-las como mistificações totalitárias.

A ética como ideologia é perversa porque toma o presente como fatalidade e anula a marca essencial do sujeito ético e da ação ética, isto é, a liberdade como atividade que transcende o presente pela possibilidade do futuro como abertura do tempo humano.

Leia mais: O mito fundador do Brasil - 1

domingo, 30 de janeiro de 2022

10 DICAS PARA MELHORAR SUAS IDÉIAS

 Ninguém ensina ninguém a ser criativo. Mas alguns artifícios podem ajudar você a soltar a sua imaginação. 

1) Combine elementos

Numa guerra, a combinação do canhão, uma peça de artilharia, com o trator, um equipamento agrícola, gerou o tanque. "Duas matrizes independentes e remotas entre si se juntam para produzir uma sintese inovadora", na definição do escritor inglês Arthur Koestler, um estudioso da criatividade. Numa famosa capa da revista Veja, em 1991, o artista plástico goiano Siron Franco usou grãos de feijão e cereais para montar um retrato do sociólogo Betinho, que na época estava iniciando sua campanha contra a fome. Ninguém imaginaria que os alimentos pudessem ser usados daquela forma. 

2) Que tal substituir?

Por falta de material apropriado, um trabalhador pendurou uma lâmpada dentro de um balde de plástico vermelho para sinalizar uma obra numa estrada. A solução foi tão eficiente que, mais de vinte anos depois, pode ser vista em qualquer rodovia brasileira. O outro exemplo: um jato americano, na década de 50, passou pela pista de pouso de um porta-aviões e não conseguiu parar. No sufoco, o piloto soltou seu pára-quedas sem ejetar a cadeira e o artefato segurou o avião. Hoje esse método é usado até pelos ônibus espaciais quando aterrissam. 

3) Exageeeeeere 

O mais famoso sanduíche do mundo, o Big Mac, foi criado em 1967 pelo gerente de uma das lanchonetes da rede McDonald's. Violando as regras da empresa, ele decidiu oferecer um sanduíche maior do que o normal. Deu no que deu. É o princípio do Jumbo 747 e dos petroleiros. Peça obrigatória no arsenal dos publicitários, o exagero foi também a estratégia do arquiteto Solano da Ros para reconquistar a namorada, em 1982. Ele espalhou pelas ruas de Curitiba 13 outdoors com declarações de amor. A moça não resistiu. 

domingo, 3 de outubro de 2021

UM LUGAR SILENCIOSO

 


Demorei para assistir esse filme. Ultimamente passei por uma sequencia de filmes ruins e estava preferindo assistir séries e animes do que me dedicar a um filme. Mas esse filme foi tão bom que já emendei o II em seguida e não decepcionou. O segundo é tão excelente quanto o primeiro. Mas do que fala Um Lugar Silencioso. Primeiro, prepare-se para uma história onde o silêncio é o personagem principal e o principal opressor. Essa me pareceu a ideia mais genial no filme. A montagem e a opção por apresentar horas de um silêncio opressor que imagino, faria pessoas saírem sussurrando no cinema. Foi uma pena não ter tido a oportunidade de assistir esse na telona. A história em si não é original e está dentro da tradição de ficção norte americana iniciada com a Guerra dos Mundos, passando por Sinais e tantas outras obras que colocam a pessoa comum no centro de uma invasão alienígena. Um lugar silencioso é um terror de ficção e também é um terror psicológico e se você gosta de abordagens inovadoras e cuidadosas não pode perder essas obras de jeito nenhum. 

BOLO BABA DE MOÇA

 INGREDIENTES PARA O PÃO DE LÓ 6 OVOS, 6 COLHERES DE AÇÚCAR, 6 COLHERES DE FARINHA DE TRIGO, 1 COLHER DE FERMENTO EM PÓ, MANTEIGA PARA UNTAR...