quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

POESIA

Quando se fala na mágica das palavras que nos transporta para um mundo diferente, cheio de encanto, imagens, comparações e uma musicalidade que nos fala diretamente ao coração, estamos tentando compreender o que é poesia, pois como diz Mário Quintana:

A POESIA NÃO SE ENTREGA A QUEM A DEFINE...

Um verso nos toca graças à combinação de vários fatores, mas, principalmente pela emoção do poeta ao escrevê-lo. Os poetas são considerados pessoas especiais pela facilidade que têm ao brincar com as palavras, transformando-as com a finalidade de transmitir uma mensagem. Gilberto Gil na letra da música "Metáfora" nos mostra por onde segue o sentimento do poeta:



DE VERSO EM VERSO, A HISTÓRIA DOS POVOS

A poesia nasceu junto com a música, a dança e o teatro. Surgiu da necessidade de comunicação entre as pessoas. Como a literatura primitiva de todos os povos trata de temas religiosos, alguns estudiosos acreditam que a poesia surgiu junto com as religiões. Antigamente os poetas não eram escritores mas sim cantadores de poemas. Um bom exemplo disso está na Bíblia: os Salmos de David, compostos para serem cantados acompanhados por música. Safo - a poetisa grega -, como os poetas romanos Horácio e Catulo, cantava suas poesias acompanhada de um instrumento chamado lira. 
Como pouquíssimas pessoas sabiam ler e escrever, a poesia declamada ao som de música servia para transmitir de geração em geração a história do povo. A poesia era essencial para uma verdadeira nação, pois mantinha todos ligados através de uma história que todos podiam conhecer. É possível que a rima tenha sido introduzida para ajudar na memorização dos imensos poemas que, por contarem a história da nação através dos seus heróis, eram chamados de épicos. A Epopéia de Gilgamesh, um épico babilônico de 4000 anos é o exemplo mais antigo dessa forma poética. 

A ESCRITA LIBERTOU A POESIA
Na Idade Média surgiram os trovadores, que tocavam um instrumento muito parecido com uma guitarra, o alaúde, e passeavam pela Europa cantando poemas de amor. O Trovadorismo nasceu na França e difundiu-se por toda a Europa; isso lá pelo ano 1000 da nossa era. Os trovadores fizeram música e letra por mais 400 anos mas não deu jeito: a música separou-se da poesia, que passou a ser feita apenas para a leitura. 
Apesar do declínio do Trovadorismo, a poesia intimista e sentimental marcou demais a literatura portuguesa e, por tabela, a literatura brasileira.
Aqui no Brasil, a poesia começa com os jesuítas membros da Companhia de Jesus. Os poemas religiosos foram coletados tardiamente: por isso, atribuiu-se a autoria de quase todos a José de Anchieta. 
Porém, foi no século XIX, com o Romantismo, que a poesia brasileira enriqueceu, ganhou público e tornou-se verdadeiramente brasileira. Da Bíblia ao Alcorão, passando pelos Vedas, Ilíada e Odisséia, A Divina Comédia e os Lusíadas, Romeu e Julieta, Anchieta, Castro Alves e chegando a Drummond, ela sobrevive e terá sempre seu espaço reservado, pelo menos enquanto o homem souber captar a poesia que existe em todas as coisas. 

CANÇÃO E POESIA


Mas não é só adaptando os clássicos que a canção popular leva poesia para as pessoas. Os versos escritos por Fernando Brant para a música "Travessia", de Milton Nascimento, provam que existe muita vida poética no reino dos discos. Confira:


Nós escolhemos um, mas existem pencas de exemplos como este nas canções do mundo todo.

Ainda bem!

TODAS AS COISAS TÊM SEU MISTÉRIO, E A POESIA É O MISTÉRIO QUE TODAS AS COISAS TÊM. (GARCIA LORCA)

Reportagem da revista Super Jovem - Setembro de 1991


segunda-feira, 4 de setembro de 2017

VARIEDADES DE BAUNILHA

Você sabe o que é uma baunilha? Aqui vão algumas curiosidades: a baunilha pertence à familia das orquídeas e tem suas favas colhidas ainda verdes, para depois passarem por um processo de secagem. Essas favas são naturais, vendidas por unidades nos supermercados ou lojas de importados. Podem ser utilizadas inteiras no preparo de cremes, doces e bolos (neste caso são colocados antes no leite frio e retiradas depois de ferver). Um outro modo de usar a fava é cortá-la ao meio no sentido do comprimento, e raspar com uma faca. As sementinhas pretas que caem devem ser adicionadas ao leite ou ao creme que vai ser preparado. Ela deixa nas receitas um sabor doce, delicioso e suave. Existem também os aromas artificiais de baunilha: açúcar vanille, vendido em latinhas, extrato de baunilha em gotas e vanilina, um extrato puro, encontrado em farmácias de manipulação. 

domingo, 4 de junho de 2017

Glacês - Alguns Conselhos


  • Algumas gotas de limão, adicionadas ao glacê comum de suspiro, depois posto o açúcar, fazem com que fique mais branquinha e mais consistente.
  • Se não conseguir bons suspiros em dia de chuva, pode culpar o tempo. Parece superstição, mas não é. A umidade do ar dificulta o suficiente endurecimento das claras. 
  • Junte uma colher de chá de vinagre, na hora de juntar a essência numa glacê branca para bolo. Isso evita que a glacê se torne dura demais.
  • Em glacês não é necessário anilina, para dar-lhes um tom rosado. Use gelatina vermelha. Dissolva uma folha de gelatina em meia xícara de chá de água fervendo. Gradue o colorido à vontade. 
Retirado do livro: Pão de Ló, Torta de Limão e mais 100 Receitas de Bolos, Tortas e Rocamboles da Ediouro. 

DICAS PARA FAZER BOLOS

  • Ao fazer um bolo ou outra massa qualquer, peneire junto os ingredientes secos.
  • Para melhores resultados, observe o seguinte: Peneire toda e qualquer quantidade de farinha antes de medir. Empregue somente ovos perfeitos. Não para de bater por mais de 3 minutos.
  • Antes de bater, verifique se os ovos e a manteiga estão na temperatura normal ambiente. Os ingredientes gelados dificultam o crescimento natural dos bolos. 
  • Na falta do misturador elétrico, é preferível bater com colher de pau do que com outra qualquer.
  • Quando misturar a gordura ou manteiga com o açúcar, bata com força. Quando misturar ingredientes secos, mexa devagar.
  • Quanto maiores forem os bolos, mais fraca deve ser a temperatura do forno, para que fiquem assados. 
  • Quando assar um bolo, ponha a forma no centro do forno. Faça o possível para deixar apenas o bolo no forno, quando estiver assando. Quando a forma está encostada aos lados do forno, o bolo corre o risco de queimar, antes de ficar completamente assado. 
  • Para cortar um bolo que vai ser recheado, use uma faca previamente aquecida.
  • Para que as formas não enferrujem facilmente, lave-as e enxugue, depois de usar. 
  • As massas folhadas ficam melhores quando trabalhadas sobre madeira.


domingo, 21 de maio de 2017

Plante sua própria salada

Gosto de brotos desde a infância, quando, nas aulas de biologia, feijões germinavam sobre algodão umedecido, como mágica. Depois passei a gostar deles no prato. E enfim aprendi a plantá-los para consumo próprio. O broto é um ótimo alimento, já que no início do crescimento as plantas são ricas em vitaminas, minerais, aminoácidos, enzimas e substâncias que reforçam a vitalidade das células. Para cultivar, escolha sementes orgânicas. Pode ser de feijão moyashi ou azuki, lentilha, alfafa, girassol, agrião, arroz, gergelim e trigo, entre outras. Deixe 3 colheres de sopa da semente de molho em água sem cloro por uma noite, em um recipiente de vidro. No dia seguinte, escorra a água e guarde o vidro no escuro. Duas vezes por dia, lave e escorra, deixando-as úmidas. 3 dias depois as sementes germinam. A partir do quinto dia, deixe-as ao sol por algumas horas e não se esqueça de tirar as cascas que se soltam, para que não contaminem a produção. Em uma semana você já pode servir os brotos cruz.
Helena Artmann

Para Saber Mais
Mamãe eu quero, Sonia Hirsch, Corre Cotia.
Você sabe se Alimentar? Dr. Soleil, Paulus
Novos Caminhos da Alimentação, Gudrun Krokel Burkhard, CLR Balieiro

sexta-feira, 28 de abril de 2017

O OLHAR DO FOTÓGRAFO

Esse texto foi escrito como matéria de discussão para um curso sobre Fotografia do Documentário, dado por Adrian Cooper na escola Dragão do Mar em 1997.

 O fotógrafo, quase sempre, é o principal responsável pelas imagens que compõem um documentário, podendo ser considerado assim o co-autor do filme. Frequentemente o diretor assume a função de "coordenador" ou "produtor" (na televisão inglesa, o diretor é, de fato, intitulado produtor). As imagens que o fotógrafo produz, com sua própria "visão" (tempo, duração, ângulo, aproximação ou distância, movimento, e sobretudo, seleção do que é importante) são, essencialmente, o conteúdo do filme.
Assim, cabe ao fotógrafo compreender e traduzir a visão do diretor, e para isso é necessário que ele (ou ela) seja consciente da "linguagem" do filme que está fazendo. Ele precisa entender a "gramática" do cinema - a construção de um filme - para poder oferecer ao diretor e ao editor os parágrafos, as frases e as palavras individuais que irão criar o filme final. No cinema, diferentemente da fotografia fixa, as imagens só têm significado quando se inter-relacionam para contar a história.
E como contar a história?
Em poucas palavras, enquanto trabalha, o cinematógrafo deve responder para si mesmo as seguintes perguntas:
- Onde estamos e como parece? (localização)
- O que está acontecendo e, implicitamente, porque estamos aqui?
- A quem acontece e/ou quem está fazendo acontecer?(introdução aos personagens)
- Como eles reagem ao que está acontecendo? (externamente)
- Que efeito provoca? (internamente)
- O que eles pensam ou sentem sobre isso? (subjetivamente)
- O que nós (o filme) achamos disso? ( a atitude crítica intrínseca do filme)
Algumas destas perguntas serão respondidas aos poucos, em fragmentos que só mais tarde, na montagem, se tornarão claros. Certas imagens, por si só, respondem parcialmente a várias perguntas. Outras propõem novas questões. Esteja atento para onde você levado enquanto filma.
Há várias maneiras de responder a estas questões. Atitudes que podem ser tomadas pelo fotógrafo. Atitudes que ajudam o fotógrafo a encontrar seu caminho. Antes de mais nada, ele precisa ter bem claro (juntamente com o diretor) qual é a intenção do filme, e portanto, a intenção das imagens. Isso precisa ser compreendido e absorvido para que seu olhar e sua intuição fiquem em sintonia com as necessidades do filme. Em segundo lugar, a mente e a memória precisam ser treinadas para que, durante a filmagem, coloquem constantemente essas questões e busquem respostas para elas. Isso é bem mais difícil do que parece. O fluir da filmagem de um documentário - o desenrolar dos acontecimentos à medida que você filma - muitas vezes o afastam do que pretendia fazer, levando inclusive a becos sem saída.
O diretor deve ajudar o fotógrafo a manter o rumo, ou retornar quando se desvia, mas cabe ao fotógrafo ficar atento para onde está indo. O diretor está frequentemente envolvido na antecipação de novas situações, relacionando-se com outras pessoas à margem da filmagem ou incentivando potenciais atores. Muitas vezes o diretor depende do fotógrafo para capturar momentos não programados e roubar reações espontânea, quando a atenção do sujeito é desviada, às vezes pelo próprio diretor. Isso exige que o fotógrafo esteja constantemente alerta, atento a tudo que aconteceao seu redor, e não somente na frente da câmera.
Muitas vezes, as imagens mais significativas e reveladoras são rodadas quando o diretor não está oficialmente filmando. Isso significa que o fotógrafo tem grande autonomia e responsabilidade. Ele precisa ser capaz de pensar e trabalhar sozinho, levando em conta as necessidades do filme e o custo da filmagem (especialmente do negativo). Isto requer também um bom relacionamento com o assistente de câmera e o técnico de som, ambos os quais devem estar em sintonia com o trabalho do fotógrafo, antecipando os acontecimentos.
Finalmente, o fotógrafo deve ser capaz de compor (e editar) mentalmente a história. Deve ter certeza que conseguiu as imagens necessárias para contar a história e, ao mesmo tempo, precisa pensar na maneira que está contando a história: a linguagem que está usando, a poesia com que se expressa. Isso é parte intuição, parte experiência, e, principalmente, decisões tomadas conscientemente.

ESTEJA ATENTO!
Filmando: coloque-se num estado de profunda ignorância e curiosidade, mas apesar disso, enxergue tudo com antecedência. (Bresson)
O segredo do bom fotógrafo (e assistente de câmera e o técnico de som): Esteja atento, antecipe, mas seja paciente e deixe o significado (a essência), surgir e revelar-se.

ATITUDES E COMPORTAMENTOS - Durante a Filmagem
Respeito e empatia. É óbvio, e não deveria ser necessário repetir, que tanto individualmente como em conjunto, os membros da equipe devem ter como premissa básica o respeito por aqueles que estão filmando. Esse respeito deve ser demonstrado (e sentido) o tempo todo, em qualquer circunstância; desde a chegada da equipe até a hora de ir embora, e mesmo depois.
Quantas vezes se tira fotos das pessoas, prometendo mandá-las depois, e essas fotos nunca são entregues? Quantas vezes se deixa lixo no local da filmagem? Quantas vezes objetos são emprestados, móveis e quadros são tirados do lugar, buracos de pregos feitos nas paredes, plantas pisoteadas no jardim, e nada disso é consertado ou devolvido?
Isso não quer dizer que a equipe tenha que ser subserviente ou hipócrita, mas apenas que trate as pessoas como gostaria de ser tratada. Não esqueça que essas pessoas estão lhe dando algo precioso que você precisa. Atenção e respeito para com elas pode ser a melhor maneira de agradecer.
Algumas regras básicas para qualquer situando:
- Nunca jogue lixo no chão. Leve um saco plástico e utilize-o!
- Sempre coloque os objetos de volta no lugar onde estavam.
- Conserte ou então pague pelos estragos - sejam eles riscos na parede ou um vaso quebrado.
- Respeite sempre o espaço e o tempo do outro.
As equipes de cinema, infelizmente, costumam achar que têm direito de se impor, como se o ato de filmar desse especial permissão para invadir a privacidade das pessoas. Isso não é verdade. Respeito pelo outro é a palavra-chave. Além de ser essencial com as pessoas de fora, esse respeito deve estar presente entre os membros da equipe. Muitas vezes as relações de poder dentro da equipe transbordam, afetando a vida de outras pessoas. É preciso que haja igualdade entre os integrantes da equipe. Todos precisam aprender a trabalhar em conjunto, como uma única entidade e entender que todos são igualmente importantes.
Se isso é verdade para a equipe como um todo, é especialmente importante para o diretor e o fotógrafo, que em geral se relacionara mais diretamente com as pessoas que estão sendo filmadas. Os dois devem ser bons ouvintes, pacientes com as dificuldades que as pessoas podem ter de se expressar ou se deixar filmar.Nunca devem tratar o sujeito como objeto. Às vezes isso pode ser difícil. As exigências da filmagem criam limitações que provocam impaciência: a luz está mudando, outras sequencias tem de ser rodadas, a equipe precisa almoçar, etc. Ou então, após o contato inicial, conclui-se que o sujeito escolhido para ser filmado não é de fato adequado, sendo necessário explicar isso sem ofender ou diminuir a pessoa. Em geral, quando se explica o que está acontecendo, a pessoa se sente participante e compreende as dificuldades. Para o fotógrafo, a quem cabe a difícil tarefa de impor sua lente sobre as outras pessoas, isso exige uma boa dose de tato e sensibilidade.
Isto é especialmente verdadeiro quando é necessário filmar pessoas e situações que o filme desaprova.
Há ocasiões em que é necessário saber recuar e ocupar um mínimo de espaço,tornando-se praticamente invisível para que o outro possa crescer e ocupar o espaço deixado por você e pela câmera. Permita que o outro apareça e se revele para você. Isso requer muita paciência. A capacidade de esperar, de sentir o momento certo de filmar, de sacar que o outro baixou a guarda e vai se mostrar como realmente é, na verdade só vem com a experiência e com muitas tentativas e erros. Mas também faz parte de estar atento, concentrado no que deve ser filmado e não no ato da filmagem.
Por outro lado, há situações em que é preciso engolir a timidez e o respeito natural pelo outro e se tonar gigante, uma autoridade sem medo. Ocupar o espaço do outro e exigir entrada.
Aprenda a entender os sinais, aprenda a linguagem do corpo!
Para os outros membros da equipe, é extremamente importante ficar atento no que está ocorrendo com a câmera. Muitas vezes uma bela sequencia é arruinada porque entram em quadro membros da equipe que estavam desatentos. Isso acontece muito. Em todos os momentos, deve haver uma atitude de alerta, de atenção no que está sendo filmado, para onde a câmera está voltada, e se está rodando ou não. A mesma coisa vale para o som.
Finalmente, nunca é demais repetir que o quesito da empatia é fundamental. A empatia vai além da simpatia - nasce do respeito e do reconhecimento. Quando existe empatia, o fotógrafo participa da realidade e o sujeito participa do filme. Essa qualidade não se aprende na escola, ela vem do coração. Embora invisível, inevitavelmente acaba surgindo na tela.
Existe uma verdade quando se faz cinema, principalmente documentário: tudo que acontece fora da tela, atrás da câmera, entre os membros da equipe, sempre acaba aparecendo na tela. Não se esqueça disso.
A câmera revela em duas direções: o que está na frente da lente e também o que está por trás.
LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
DES-CONSTRUÇÃO:
Filme outra coisa da mesma maneira ou então filme a mesma coisa de outra maneira. (Vertov)

Que nada seja mudado
mas tudo seja diferente.
Prefira o que a intuição sussurra em seu ouvido
ao que você já fez e refez
dez vezes na cabeça.
Seja tão ignorante do que vai apanhar
quanto o pescador, de sua vara de pescar,
o peixe que surge do nada
Torne visível aquilo que, sem você,
talvez nunca chegasse a ser visto
Seja o primeiro a ver o que você vê quando está vendo.
Tenha olhos de pintor. O pintor cria ao olhar.
(Bresson: Anotações sobre o cinematógrafo)

Esta anotações de Bresson se referem a seu trabalho em filmes de ficção, mas se aplicam igualmente ao fotógrafo de documentários. Já falamos sobre a responsabilidade do fotógrafo pelas imagens do filme. Agora vamos detalhar sua maneira de filmar, a linguagem que utiliza e cria para contar a história.
Existe uma gramática básica que serve para fazer qualquer cinema, seja ficção ou documentário. É óbvio que cada tipo de documentário (didático, institucional, investigativo, histórico, etc.) requer uma abordagem e um estilo diferente. Alguns dependem principalmente do texto lido pelo narrador e ilustrado pelas imagens. Outros contam com um repórter na tela, que dá explicações ao público. Outros deixam que as imagens contem a
             

CONTINUA...

domingo, 16 de abril de 2017

Projeto Caçadores de Cultura

https://www.catarse.me/guilda_dos_cacadores_de_cultura_496d?ref=facebook&utm_source=facebook.com&utm_medium=social&utm_campaign=project_share_insights

domingo, 9 de abril de 2017

O ORFANATO DA SRTA. PEREGRINE PARA CRIANÇAS PECULIARES

Como participo de algumas feiras e bienais costumo reservar sempre o último dia ou horário para adquirir um livro que esteja saindo muito. Fico alguns instantes observando o que estão carregando nas filas e depois vou ver se é um gênero que me agrada. É uma boa pesquisa para compreender o que está tendo êxito no grande mercado literário internacional. E foi assim que cheguei neste livro. 
Talvez eu esteja atrasada com a leitura já que pelo que vi este livro já tem mais dois ou mais volumes e até mesmo um filme. Mas como não é possível dar conta de tudo o nos jogam como necessidades de consumo, prefiro ir lendo aos poucos. Provavelmente este livro já está parado em minha estante há uns dois anos. 
O que atrai o olhar em uma primeira vista são as fotos bizarras que se espalham por toda a obra. Isso dá um ar sombrio ao livro e vai criando uma sensação estranha quando se manuseia. 
Poderia se dizer que o livro é uma mistura de Desventuras em Série (tem o mesmo clima) com Harry Potter (personagem que vai descobrindo ser uma criança peculiar e não um desajustado) que é bem interessante de ser lido como um passatempo.
Como toda série, ainda precisa aprofundar melhor os personagens especialmente por apresentar um tipo de realidade diferente e nova. As crianças do Orfanato da Srta. Peregrine, como o livro diz, não são os tradicionais bruxos, ou vampiros, ou lobisomens. São, como diz o nome da obra, peculiares e dotados de habilidades tão bizarras que se imagina estar visitando por um breve momento um daqueles circos onde pessoas deformadas eram apresentadas como aberrações.
Enfim, um livro interessante se você estiver procurando por um bom entretenimento. Provavelmente muito mais divertido para adolescentes e jovens já que a idade dos personagens se encontra congelada nesta época da vida. 

sexta-feira, 10 de março de 2017

A verdade do dia da mulher

Brasil, o pais mais violento para uma mulher viver na américa latina e um dos mais violentos do mundo.
Br

BOLO BABA DE MOÇA

 INGREDIENTES PARA O PÃO DE LÓ 6 OVOS, 6 COLHERES DE AÇÚCAR, 6 COLHERES DE FARINHA DE TRIGO, 1 COLHER DE FERMENTO EM PÓ, MANTEIGA PARA UNTAR...